terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Natal...

Esse ano, meu natal veio em silêncio...
E nele permanecerei.
Todos os anos que antecederam à esse,
em quem as ocupações de fim de ano,
fizeram mente, corpo e tempo ocupados em
excesso (o que para mim, sempre foi muito
proveitoso, devo dizer), havia, entre meios,
sempre muito "barulho", muito riso, muitas
palavras, muitos, muitas... e mais!
Sim, eu gosto da magia que essa época do ano tem.
Sim, eu gosto de ver no rostos dos pequeninos o
sorriso e o brilho distintos!
Sim, eu gosto de ver a mudança das cores nas pessoas...
Tudo realmente fica mais "colorido". Dentro e fora.
Sim, eu realmente gosto do Natal.
Mas esse ano, farei diferente. Não hei de saber se será
bom ou ruim, mas será diferente...
Sempre gostei do "diferente"....
Será meu natal "diferente",
Será o natal do meu silêncio.
Ele veio e permanecerá assim.
Esse ano. Talvez só esse.
Não prometo não sorrir e não chorar,
como nos últimos anos o fiz.
Mas prometo que estarei serena, calma e
confiante para o próximo que virá.
Esse ano eu deixo um Feliz Natal...
Com muita paz e serenidade para todos!

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009


..."Por que negar que até tu me traíste com a palavra irônica e assoberbada, com o olha corroído de inveja e ódio ao ocultar que a perda não fazia parte da sua estirpe? Negavas com veemência a chegada da tua hora e te empunhavas de rigidez, ignorância, intolerância crua, rudeza de sentimentos e mentiras. Defendia-te a ti mesmo..."


..."Usou-se palavras ferinas, dessas que envenenam o coração, oferecendo munição à todo aquele que não podendo aniquilar seus desafetos, o faria simbolicamente com palavras deletérias."

Ps. A maldade está nos olhos de quem lê.


Textos do "Lobo da Estepe" e net.



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quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

"Com uma reverência tão profunda pela Verdade
(em letra maior),
como jamais animou o peito de um homem,
eu limitaria, não obstante,
até certo ponto, seus modos de revelação.
Eu os limitaria para reforçá-los.
Não os enfraqueceria pela dissipação.
As exigências da Verdade são
rigorosas. Ela não tem simpatia pelos loucos. (...)
Deve ser cego de fato
quem não percebe a diferença radical e
abismal que existe entre as
maneiras verídica e poética de revelação.
De ser teórico-maníaco sem
remédio quem, a despeito destas diferenças,
persiste ainda em tentar
conciliar os óleos adversos da Poesia (lúdica)
e da Verdade."

(Edgar Allan Poe)
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