Não sei quem és tu. Não sei por que viestes aqui. Não sei o que procuras.
Não sei o que desejas. Tu me lês em minhas palavras insanas.
Não tente entendê-las. Nem eu as entendo.
Quanto mais tentar, mais entrará no meu labirinto.
Como eu entrei e estou aqui.
Perdi-me.
Perder-se-á comigo.
Ainda quer continuar? Venha. Ou vá.
Não sou normal. Não tento ser. Você o é? Explique-se.
Porque não sei me explicar. Não sei quem sou. Eu sou assim.
Só sei que sou intensa demais, impulsiva demais.
Ainda quer continuar? Venha. Ou vá.
Não sou normal. Não tento ser. Você o é? Explique-se.
Porque não sei me explicar. Não sei quem sou. Eu sou assim.
Só sei que sou intensa demais, impulsiva demais.
Não sei dizer se é bom ou ruim. Apenas o sou.
É só isso.
Não me tente decifrar. Não me tente.
Não me tente!
Tenho códigos. Segredos.
É muito complexo. Eu sou complexa. E não sei quem você é.
Tenho códigos. Segredos.
É muito complexo. Eu sou complexa. E não sei quem você é.
Existimos. Sabemos. Coexistimos.
E é só o acaso.
Agora estamos ligados. Tu e eu. Nessas palavras insanas.
É atração.Ação e reação. Consecutivamente.
Agora estamos ligados. Tu e eu. Nessas palavras insanas.
É atração.Ação e reação. Consecutivamente.
É o que lês, o que pensa e o que julgas.
De mim. Esta sou eu.
Insana demais, impulsiva demais, intensa demais, complexa demais.
Sobriamente insana. Ardentemente intensa. Compulsivamente impulsiva.
Perplexamente complexa. E só. Nada mais.
Entendes? Compreendes?
Não sei quem tu és. Não sei o que queres.
De mim. Esta sou eu.
Insana demais, impulsiva demais, intensa demais, complexa demais.
Sobriamente insana. Ardentemente intensa. Compulsivamente impulsiva.
Perplexamente complexa. E só. Nada mais.
Entendes? Compreendes?
Não sei quem tu és. Não sei o que queres.
Tu me lês? Minhas palavras?
Minhas letras? Segue minhas letras?
Minhas letras? Segue minhas letras?
Eu sigo a vida.
Apenas acompanho seus passos.
A dança ininterrupta dos dias. Das horas. Do tempo. Dancei.
Dancei até o abismo. Saltei.
Dancei até o abismo. Saltei.
Caí no labirinto.
Perdi-me. Encontrei-me.
Estou aqui. Eu sigo a vida.
Estou aqui. Eu sigo a vida.
A vida é insana. Eu o sou. Quem não é?
Somos um pouco de tudo. E um pouco de nada.
Somos um pouco de tudo. E um pouco de nada.
Ou o tudo, ou o nada.
E ainda não é o suficiente. Eu sou o nada.
E ainda não é o suficiente. Eu sou o nada.
O vazio. O silêncio.
E insisto dizer que não sei quem sou.
E insisto dizer que não sei quem sou.
Tu sabes quem és?
Eu não o sei.
Eu não o sei.