quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009


Vago pelas ruas,
pelas linhas da vida,
pela escuridão da noite
Esperando que “ela” me encontre.
Sinto-me estranhamente randômica...
Não é dito que há um destino?
Por duas vezes senti sua presença,
Mas “ela” disse:
“Ainda não!”
Enquanto isso,
Finjo viver.
Finjo que a dor não corrói minha alma,
Que sou capaz de sobreviver e dominar a minha demência e a deste mundo...
Mas quem eu sou?
Eu?
Sou apenas mais uma insana n’ele!
Afinal, somos todos...
...
Então “ela” virá me buscar. E eu me deitarei nos braços “dela”
...e “ela” acariciará meus cabelos, como uma mãe que zela por sua criança,
E dirá: “Você não vai sofrer, eu prometo”...
E eu fecharei meus olhos, meu sorriso brotará dos meus lábios, e finalmente,
A dor desaparecerá e eu irei feliz...
...
...E sempre haverá o sol que insiste em nascer iluminando a vida,
E sempre haverá a noite
(que amo tanto),
Sorrateira
Reinando sobre os leitos dos que almejam por mais um dia...
A vida continuará seu curso....
Sempre.
...