segunda-feira, 30 de março de 2009



“Há que se calar para ouvir a alma falar...”

Tive meu tão desejado momento de silêncio.
Durante seu ápice, obtive o prazer de apresenta-me
E conhecer-me novamente, nele (no meu silêncio).
Aquietei-me.
Finalmente.
Houve paz.
Mas o que há de durar para todo o sempre?
Há de durar uma vida inteira?
Há de perdurar durante o “meu tempo”?
O (meu) silêncio pode ser efêmero. A (minha) paz também.
Mas, a dor se foi. Aquela que arrancava o sangue da alma.
Posso respirar agora.
Meus fantasmas descansam em paz. Não quero acordá-los...
Deixe-os repousar em seu leito de glória.
Apenas por um instante...
Esse instante!
“Nada consegue ser tão bom e perfeito
a ponto de dissolver a tristeza que habita minh’alma...”

Ps. Mas houve alguém que enfrentou e calou meus fantasmas.
Por mim...