segunda-feira, 26 de janeiro de 2009



..."Tu que pensas que és gente,
que me olhas de soslaio como se o teu olhar pudesse classificar,
tu, ignóbil ser que de baixo queres parecer em cima,
tu, sempre tu, tens na gramática o que a vida te ofereceu em ignorância,
tu, ó sábio que por tudo e por nada opinas,
tu que me olhas como se me pudesses reprimir,
tu, ó pobre rejeição de todos e dos demais,
tu, devasso de ideias e de sucessos, deixo-te com o olhar,
tu, só, e de mim recordarás o que agora vês,
tu, e se disso aproveitares uma parte saberás,
tu, que não eras tu quem olhava.."
Impossível ler esse texto, "saborear" as palavras "acusando" alguém, facilmente, alguém que caiba perfeitamente nessas linhas (outrem).
Porém antes disso, olhar o espelho, e recitar o conteúdo "desta" para quem o vê, certamente pode ser revelador. (Ou não!)
Sabedoria é jamais deixar a "essência" perder-se no caminho...
(°Broken°)